segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Crises x Sonhos

Estamos há 10 dias para acabar o ano. Nesse período tantas coisas vem a nossa mente, reflexões de tudo o que vivemos, agradecimentos por algumas conquistas, frustração por alguns fracassos más sempre vem a sensação de, Eu poderia ter feito mais...
Ok, concordo plenamente que somos capazes de fazer sempre mais, só não concordo de usarmos esse sentimento como um sabotador de nossa energia pra mudança.
Não deu pra concluir todos os objetivos que tínhamos pra 2015?
Tudo bem então vou usar esses 10 dias que me resta desse ano e refazer a minha lista de objetivos e metas para 2016
E qndo começar a escrever minha lista preciso ter um sentimento de gratidão por tudo o que vivi neste ano, por tudo o que aprendi, por tudo o que chorei pois foi com essas situações que me fizeram chorar que me tornei mais forte, por todos os erros que cometi pois aprendi a lição e não cometerei novamente, por todas as conquistas mesmo que tenha sido pequenos avanços pois me mostraram que se eu me esforçar um pouco mais terei conquistas maiores.
Enfim com esse sentimento verdadeiro de gratidão termino minha lista leio tudo o que escrevi e passo a ter um sentimento de crença. Eu creio que vou conseguir.
Em 2016 vai ser diferente, eu vou ser diferente não permitirei que as circunstâncias da vida me desanimem, não permitirei que o cansaço e a fadiga me dominem eu vou conseguir alcançar minhas metas e não importa a crise que eu passe não desistirei dos meus sonhos.
Pois ser feliz dá trabalho e é para poucos más vou lutar com todas as minhas forças em busca dessa objetivo e se eu acreditar de todo coração sei que vou conseguir...
Ótimo dia pra nós.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

O Quebrador de Pedras

Esta semana em uma palestra ouvi uma Estoria que no minimo achei interessante para reflexão. Embora o Palestrante nos trouxe há uma forma de pensar, não tive como não entender essa estoria e vê-la de outro jeito.
Havia um homem que tinha por profissão ser quebrador de pedras, e todos os dias embaixo de um sol escaldante lá estava esse homem quebrando suas pedras, um dia já fadigado com aquela rotina olhou para o céu e observou o Sol e disse: - Bom mesmo é ser sol está ai no alto, imponente aquecendo todo mundo, há Deus como eu queria ser Sol. E Deus la do universo vendo o desejo do seu filho o concedeu e o transformou em Sol.
O homem ficou muito contente agora ele era imponente brilhava muito aquecia todo mundo, passando um tempo veio o inverno e com ele veio densas nuvens carregadas de muito gelo encobriu o sol, seus raios já não alcançava mais a  terra ele não conseguia ultrapassar aquelas nuvens. Então depois de muito lutar se entristeceu e disse:- Ah Deus bom mesmo é ser nuvem que cobre o sol, que carrega nela a água que alimenta toda a terra, e Deus na sua infinita bondade vendo a aflição de seu filho atendeu seu pedido e o transformou em nuvem.
O Homem ficou muito feliz estava realizado por muito tempo alimentou a terra encobriu o Sol,permitiu raios e trovoadas até que chegou a Primavera e com ela fortes ventos, a nuvem queria ficar parada, más o vento não deixava, a nuvem se segurava mas o vento era mais forte, e fatigado depois de tanto esforço o Homem disse: -Ah Deus cansei de ser nuvem estou cansado e não consigo ficar quieto, bom mesmo é ser vento, ter liberdade ser livre poder tocar o rosto das pessoas trazendo brisa é isso Deus, eu quero ser vento. Mais uma vez Deus vendo que esse era o desejo de seu filho o concedeu e o transformou em vento.
O Homem já não se cabia em tanta alegria, espalhava brisa sacudia as árvores brincava fazendo com que papeis voassem, saias de mulheres levantassem era uma festa. Mas um dia ele se deparou com uma grande montanha, tentou ultrapassar aquela montanha e não conseguia se esforçou de um lado , de outo mas tudo em vão. Então olhou para aquela grande pedra e disse:- Deus agora sim eu sei o que quero, quero ser pedra essa montanha é tão grande, tão intransponivel, é isso, quero ser essa pedra. Dessa vez Deus já não disse nada e concedeu seu desejo, o Homem ficou maravilhado com todo aquele tamanho como ele se sentia poderoso, como ele era intransponivel. O Sol não o incomodava pois a pedra era gelada, a nuvem com suas densas chuvas o alimentava o vento lhe trazia brisa e não o incomodava, estava realmente realizado. Mas um dia se despertou do seu profundo sono e um pequeno incomodo sentiu, era um homem com sua picareta quebrava aquela pedra.
E o nosso Homem da estoria se lembrou como era quando era um quebrador de pedras e sentiu saudades e com muita humildade disse a Deus: - Deus eu sei que te pedi pra ser mutas coisas mas bom mesmo é ser quebrador de pedras sinto falta de quando eu fazia isso. Então Deus disse -Mas filho isso você já era e não era feliz porque quer retornar a ser um quebrador de pedras e o Homem respondeu -Deus é que eu era feliz e não sabia...
Lendo essa estoria qual a primeira coisa que nos vem a cabeça?
Que somos insatisfeitos com tudo, que não sabemos de fato o que queremos, que temos que ter muita cautela em tomar determinadas decisões na vida para não arrependermos. Enfim muitas outras situações que nos limitam de desejar coisas, e por sermos tão insaciáveis não sabemos o que realmente nos trará felicidade.
Posso dizer que concordo plenamente com essa reflexão, mas também quero contribuir com uma outra.
A insatisfação daquele homem fez com que ele experimentasse tudo o que a vida poderia lhe oferecer, todas vez que ele era atendido lembram-se de como ele se sentia feliz e realizado, como ele se mantinha motivado por até um longo período logo após cada transformação.
Como ele lutava até se transformar de novo, e de novo como ele ficava agradecido quando sua petição era atendida.
Será que isso de fato não é a vida?
 Não é a razão que temos para acordar todos os dias?
Para vivenciar coisas novas, e se elas não derem certo seguir em frente e tentar outras?
O problema é que hoje estamos querendo comprar formulas prontas para aplicarmos em nossas vidas e estamos com medo de arriscar, de tentar de viver.
Sim viver é isso, é errar para acertar, é tentar e as vezes conseguir, é cair para levantar, é chorar para depois sorrir.
Será que Deus com toda sua onisciência não sabia que aquele homem no fim retornaria a ser um quebrador de pedras, mas mesmo assim permitiu que ele vivesse todas essas transformações?
Talvez seria porque Ele queria o transformar aquele homem no melhor quebrador de pedras que já existiu.


  Com amor
Joane Marques

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Volta as Aulas

Estamos iniciando o ano letivo e com ele vem as preocupações com nossos filhos. Qual instituição escolher? Quem será seu orientador? Como vão tratar meu bem mais precioso?
E para os pais que se preocupam com a construção cognitiva de seus filhos vem a maior preocupação. O que de fato estarão ensinando para o meu filho? Que direcionamento está sendo passado nesta fase tão importante de sua vida?
Todos esses medos são de fato coerentes, pois essa fase segundo o pai da Psicologia Sigmund Freud trata-se da construção da personalidade humana, essa fase se dá do 0 aos 12 anos. Outros teóricos como Melaine Klain acredita que essa construção é do 0 aos 7 anos fase essa em que a criança está ansiosa para se engajar no mundo. Portanto olhar para que tipo de educação vamos proporcionar para nossos filhos é sim uma preocupação pertinente.
Hoje com a modernidade tecnologia, busca do conhecimento e de poder proporcionar o melhor para nossos filhos, veio à necessidade de mudar o modelo antigo, de que a criança ia à escola quando já havia adquirido com o ambiente familiar boa parte dessa construção cognitiva. Mudamos para um modelo novo, onde cada vez mais cedo os pais precisam deixar seus filhos em escolas partilhando assim com essas instituições essa construção.
Nos dias atuais a educação está baseada em orientar a criança a pensar para ser autônoma, e acredito que este é o caminho, só precisamos ter a certeza de que o que será orientado está dentro daquilo que acreditamos ser o melhor para nossos filhos, dos nossos valores éticos e morais.
Precisamos cuidar para que daquilo que tem se tornado comum para a sociedade, não seja passado de forma banalizada para nossos filhos, como temos visto em algumas instituições. Infelizmente alguma das autoridades da educação tem a visão de encher de informação e conhecimento desnecessários nossas crianças nesta fase.
Temos sim tanto como pais como orientadores da educação a obrigação de mostrar a realidade atual do que estamos vivendo. Mas temos que ter o discernimento de que algumas informações precisam de certa maturidade para ser digerida sem ser influenciadora, criando assim uma confusão metal. Agindo dessa forma estaremos cuidando de forma preventiva para evitarmos problemas sociais futuros.
Portanto ao escolhermos uma instituição de ensino avaliemos não somente o conteúdo programático, que de fato sim é muito importante avaliemos também em que ambiente nossos filhos estarão inseridos na maior parte de seu dia, de que forma será abordado temas como sexualidade, drogas e violência. Precisamos deixar nossos filhos pela manhã com a certeza de que a escola será uma extensão do nosso lar.

Joane Marques
Psicóloga Clinica Cognitiva Comportamental e Especialista em Dependência Química.
CRP 06/114894